terça-feira, 13 de maio de 2008

Memória Justificativa

Qualificação do quarteirão localizado entre a rua Gonçalinho e Avenida Capitão Silva Pereira

Memória Justificativa

A presente memória aborda o projecto de qualificação de

um quarteirão situado entre a Rua do Gonçalinho e a
Avenida Capitão Silva Pereira. Trata-se de um projecto
entregue pela câmara municipal de Viseu, e que tem
como premissas o desenvolvimento de um programa
misto, para aquela zona da cidade, de modo a promover
e proporcionar uma entrada agradável e que sirva de
convite para a entrada na zona histórica da cidade.
Definidas as clausulas, impostas pela pelo cliente, e que

passavam pela valorização do ângulo de visão para a Sé,
a reabilitação do percurso correspondente a viela da
Carequeija, a valorização de existências como a troço da
muralha, a fonte entre outros, procedeu-se a idealização
da proposta, que a nível funcional procura a criação de
uma zona de comércio, zona cultural e requalificação de
lotes existentes para habitação.
Deste modo, e voltado para Avenida Capitão Silva Pereira

irá localizar-se a biblioteca com Internet, criação de um
espaço diferente que não existe em Viseu (ler livros a partir
da Internet); a biblioteca desenvolve-se num piso; enquanto
que no segundo volume no segundo andar funcionará como
espaço cultural com salas de oficinas e no último funcionará
um restaurante;.A nível dos lotes existentes, propõem-se
um programa de reabilitação de casas, à ruína voltada para
a Rua do Gonçalinho, por sua vez será atribuído uma
programática diferente, sendo então reabilitada para
funcionar como uma cafetaria e biblioteca de apoio.
Paralelamente ao campo de futebol que pertence ao lar de

Santo António propus a criação de um edifício, que no piso
inferior funcionará como loja de artigos de arte. A concepção
deste edifício é elaborada de acordo com os dois volumes, o
que permite a criação ou “fecho” de praça.
O volume destinado ao espaço cultural é vazado no seu piso

térreo, de modo a permitir a visualização sobre a zona verde.
No volume paralelo aos edifícios traseiros da Rua Direita,

irei desenvolver pequenas salas de exposições com zonas
de trabalho, surgindo também esculturas no exterior, dando
vida ao parque.
A nível de percursos proponho que haja uma abertura pela
Avenida, que serve simultaneamente como ponto de partida
do percurso pedonal e a extremidade da praça.
Ao percorrer este percurso rectilíneo surge o volume destinado
a espaço cultural, atribuindo-lhe deste modo um ponto de
referência visível através da Avenida. A sua relativa
proximidade do Teatro Viriato procura complementar as
actividades desenvolvidas.
Deste modo quer a continuidade da viela, quer este novo
percurso pedonal criado culminam no desenvolvimento deste
edifício e desta praça. Assim podem desenvolver-se actividades
de convívio, de modo a que este espaço tenha uma relação
privilegiada para com o lar de Santo António. Proponho um
outro caminho pedonal que coincide com a demarcação da antiga
muralha afonsina.
Quanto aos estacionamentos proponho que seja subterrâneo,

sendo a sua entrada realizada através da Avenida Capitão Silva
Pereira. No extremo da abertura è desenvolvida paralelamente
ao edifício de habitação que já existe, de modo a não interferir
no percurso pedonal e na entrada dos peões. Esta entrada
funciona simultaneamente com a saída,
sendo área de estacionamento realizada no espaço subterrâneo
correspondente à praça.
Deste modo, serve todos os utentes do quarteirão, de modo a
que não haja carros ao nível da superfície que possa interferir
no pleno usufruto da praça e dos seus espaços verdes adjacentes.
A médio prazo sugiro um prolongamento dos acessos verticais

e a longo prazo requalificar as traseiras da habitação.