quinta-feira, 1 de maio de 2008

Viagem a Tomar


Tomar

Foto1 Tomar



Esquema de axonometrias sobrepostas dos três
niveis do Convento de Cristo Tomar

Obra prima do Renascimento europeu, este claustro, concluído em 1562 , foi projectado por Diogo de Torralva :“Quadrado com chanfros nos ângulos, 2 pisos com cobertura em terraço, rematado por balaustrada; 4 alas, com tramos alternadamente quadrados e rectangulares, com abóbadas de nervuras e caixotões, respectivamente, abrindo para a quadra por arcos de volta inteira, no 1º registo, serlianas no 2º; colunas monolíticas de fuste liso rematando lateralmente os tramos de arcaria e de arco e imposta, sustentando apenas os entablamentos; ordem dórica no 1º piso, jónica no 2º; os 4 ângulos mostram chanfradura recta, no 1º piso, convexa no 2º, rematados por 4 torreões, com escadas helicoidais a NE. e SO. Do primitivo claustro de Castilho, subsistem várias "engras", vãos rectangulares, nos cantos do claustro, com abóbada polinervada descarregando em pilastras. Na quadra central fonte barroca assente em plataforma octogonal.”



Foto2 Claustro da Lavagem


A construção deste claustro foi iniciada em 1426 e concluída em 1453.Este Claustro tem um formato quadrangular com 2 pisos, em que o piso inferior tem 5 tramos por ala com arcos quebrados assentes em grossos pilares. O piso superior tem 6 tramos de arcos quebrados sobre colunas agrupadas transversalmente, com capitéis de dupla fiada de colchetes de folhagem. O Claustro da Lavagem tem tecto em madeira.



Foto3 Claustro da Hospedeira


Construído em 1541-1542, especificamente destinado a albergar temporariamente os hóspedes e peregrinos.Este Claustro de formato quadrangular é formado por 4 alas com arcadas duplas separadas por contrafortes e galerias cobertas por uma abóbada semelhante à do Claustro da Micha.




Foto4 Claustro do Cemitério

Este Claustro foi o primeiro a ser construído, a mando do Infante D. Henrique. O Claustro do Cemitério destinava-se a ser panteão dos religiosos e cavaleiros da Ordem de Cristo. Quanto á sua arquitectura é composto por uma galeria abobadada e arcos ogivais que assentam em colunas duplas de fuste liso e capitéis decorados com motivos vegetalistas, nas suas galerias encontra-se o túmulo manuelino de D. Diogo da Gama.




Foto5 Claustro dos Corvos



Foto6 Claustro dos Corvos



Foto7 A Charola


A Charola é o núcleo do mosteiro é a Charola do século XII, o Oratório dos Templários. Tal como em muitos dos seus templos, baseia-se na Rotunda do Santo Sepulcro de Jerusalém, adaptada pelo Infante D. Henrique. Em 1356, Tomar passou a ser a sede da Ordem de Cristo em Portugal, e a decoração da Charola reflecte a riqueza da Ordem. As pinturas e frescos ( quase só cenas bíblicas do século XVI) e a estatuária dourada sob a cúpula bizantina, foram cuidadosamente restauradas. Quando foi construída a igreja manuelina, esta ficou ligada à Charola por uma arcada.A Charola, poligonal, é o centro do conjunto de edificações, culminando-as visualmente. A norte e a este estão a Sacristia, os claustros do Cemitério e da Lavagem, as ruínas dos Paços, as Enfermarias e ainda a Sala dos Cavaleiros e a Botica.No que diz respeito à planta da igreja, é composta por dois corpos diferentes: a Charola, actual capela-mor, e o corpo da nave, que se adapta ao desnível do terreno para oeste, onde possui três registos assentes num forte embasamento e marcados por frisos decorativos envolventes, com decoração naturalista emblemática manuelina.No interior, a nave é coberta por uma abóbada polinervada de combados.




Foto8 Refeitório

Obra de João de Cartilho, concluído entre 1535 e 1536 ,de acordo com as inscrições nos púlpitos ( destinados às leitura durante a refeição )O Refeitório é rectangular, com abóbada de berço com nervuras formando caixotões quadrados. 2 Janelas maineladas rematadas por2 vãos rectangulares rasgam a parede e 4 janelões rectangulares.